sábado, 11 de junho de 2011

UNCHARTED 3 SERÁ UM DOS MELHORES DO PS3 E O MELHOR DA SÉRIE


Essa crença é da EUROGAMER, que se baseou no que foi demonstrado na E3 2001. Pelo que desfrutei de UNCHARTED 2 não tenho dúvida do potencial da NAUGHTY DOG de fazer isso, pois o antecessor foi espetacular e algo que nunca vi igual, com um roteiro que te faz ter total certeza de ser um participante de um filme de HOLYHOOWD.

Veja a opinião da EUROGAMER transcrita ou o link para a página: http://www.eurogamer.pt/articles/2011-06-08-uncharted-3-drakes-deception-antevisao



'" Não vamos perder tempo com rodeios que ninguém quer ler e gastar parágrafos a expressar o furor em que esta série da Naughty Dog se tornou. Ninguém o quer ler e ninguém quer saber se eu gosto assim tanto do trabalho deste estúdio, para isso tem vários artigos relacionados com a série e até uma análise, caso queiram ler. A verdade é que não sou só eu mas toda uma geração se está a formar com Uncharted e Nathan Drake como ícones e pontos de referência. Não diria que está para a atual geração como Solid Snake esteve para outras anteriores mas provavelmente anda lá perto. Isto porque o personagem carismático, com um lado matreiro e repleto de charme para as senhoras sabe igualmente como disparar uma arma, escalar paredes difíceis de escalar e porque é na verdade uma espécie de senhor do desenrasque, faz o que for preciso quando for preciso, especialmente se esse preciso estiver relacionado com a sua sobrevivência.
Depois do anúncio do jogo, que deixou meio mundo em alvoroço por mostrar que Uncharted 2: Among Thieves poderia, e muito provavelmente iria, ser ultrapassado e fez pensar que a Sony estava mesmo altamente confiante, para anunciar um jogo deste calibre fora de um grande evento como a E3. Provavelmente é um misto derivado de dois pontos. Talvez o otimismo da Naughty Dog e o seu talento os deixe repletos de coragem para não terem medo de avançarem solitários para os holofotes da ribalta e por outro lado um produto desta envergadura provavelmente iria retirar destaque a tudo o resto presente num espaço Sony num evento como este.
Seja de que forma for, Uncharted 3: Drake's Deception não ficou de fora da E3 e é sem sombras para quaisquer dúvidas um dos mais espantosos jogos que tive o prazer de ver a correr aqui no evento. A nova aventura de Drake está, ou esteve, aqui presente de três formas: demonstração em tempo real durante a conferência da Sony, demonstração em tempo real à porta fechada para a imprensa e ainda jogável para todos no seu modo para vários jogadores que no próximo mês vai chegar a todas as consolas PlayStation 3 espalhadas pelo mundo fora que tenham a sensatez de a transferir.
Portanto vamos a cada uma destas partes por ordem para comentar aquilo que mais nos espantou e porque achamos que Drake's Deception pode não vir a ser só um dos melhores jogos da PlayStation 3, o melhor Uncharted da série e até um dos melhores jogos de todos os tempos. Entretanto deixamos aqui a promessa que vamos tentar uma entrevista com os produtores do jogo para colocar algumas questões, a ver se eles se descaem e nos contam algo de interessante.
Que este Uncharted aparente ter um tom e enredo mais sombrio que o tradicional aventureiro a piscar o olho a Indiana Jones todos já sabemos, mas o nível apresentado durante a conferência da Sony na E3 realmente levou-nos para um ambiente hostil e escuro. No meio do mar, durante a noite e sozinho, Drake tinha que enfrentar mercenários para poder escapar de uma situação que todos nós já sabíamos, iria ter que passar por muitos sarilhos para dela sair.
Assim sendo, Drake percorreu o nível despachando alguns inimigos e mostrando os novos movimentos e animações que ganhou na hora de despachar os inimigos. Com o destaque dado aos movimentos mais furtivos que eliminam os maus da fita com um golpe. Com tudo a correr tão bem não seria de esperar outra coisa, Drake é emboscado perto do final do nível e a Naughty Dog coloca em prática tudo aquilo que parece manobrar com mestria, uma alta intensidade na ação que imediatamente nos envolve.
Com o HUD escondido para propósitos da demonstração, Uncharted nunca teve qualquer tipo de barras de energia à vista mas sempre nos mostrou as armas enquanto se troca entre elas, Drake não se rende e quando o seu captor se aproxima ataca-lo e começa a disparar tiros depois de atirar a granada roubada ao agressor. Tudo isto mergulhado num brilhantismo cinematográfico raramente visto. Tudo o que se sucedeu foi Uncharted puro em verdadeiro modo cruzeiro, tiros e socos para todo o lado até que uma parte do barco não aguenta e cede a toda a violência.
Quando a água começa a entrar, Drake vê-se envolto numa corrida contra o tempo e quando a água começa a subir, sentimos a pulsação aumentar em desespero. É uma sensação de pânico completamente propositada e que faz parte das maiores produções. A água é usada como um elemento interativo na ação enquanto ao mesmo tempo afeta visualmente tudo ao nosso redor e após se livrar dos adversários, Drake foge desesperadamente para sobreviver. Debaixo de água, Drake nada enquanto aquela sensação de perigo iminente e que algo está prestes a acontecer para forçar o nosso Drake a novas habilidades está sempre presente.
Mas isto todos vocês tiveram a oportunidade de ver e certamente ficaram extasiados. O que realmente mostrou que a Naughty Dog se ultrapassa a si mesma a cada nova apresentação foi quando tive a oportunidade de presenciar a apresentação que nos mostrava um nível decorrido num aeroporto e consequentemente num avião. Se já se estão a lembrar da primeira imagem apresentada de Uncharted 3, e da sua capa, então estão a pensar bem, é aquele avião cujo destino já sabemos, das duas formas pois sabemos que vai para algures no meio do deserto e que vai ficar destruído. Talvez o nosso herói tenha uma grande responsabilidade nisso.
Mostrando que o 3D de Uncharted 3: Drake's Deception também ele está pronto para ser uma referência e provavelmente o argumento definitivo para todos os indecisos, ajuda o tom cinematográfico a ganhar uma boa sensação de profundidade e torna os ambientes altamente imersivos. Algo que precisa mesmo de ser visto. Se a Sony precisava, como frequentemente as más línguas o dizem, de um argumento em forma videojogável para promover a venda de televisores Bravia 3D então soube mesmo com quem ir ter.
O nível começou com Drake a subir pelo telhado de um hangar de aviões e após eliminar furtivamente alguns inimigos, novamente mostrando um foco nesta mecânica e não um completo recair no uso desenfreado de armas, Drake finalmente parece pronto para alcançar o seu destino, um enorme avião de carga cujas pessoas a bordo provavelmente não gostaríamos de conhecer de forma alguma. Nem é preciso dizer, nada correr como esperado e Drake vê o avião arrancar quando já se preparava para o alcançar.
Desata a correr mas o homem das mil soluções fica perante uma inevitável realidade, não o vai conseguir. Aqui entra uma personagem, cujo nome não vamos revelar, para o ajudar e assim Drake consegue chegar ao avião. Claro que de uma forma altamente artística e repleta de perigo. Saltando do jipe para a roda da frente, o explorador escala o metal até que a porta se feche e o avião ganhe altitude para prosseguir.
Lá dentro Drake vai mostrar que nem só de Indiana Jones vivem as suas inspirações, existe aqui um toque de James Bond que vai muito para lá do charme que conquista o público feminino. Entra em cena um adversário de larga envergadura a lembrar instantaneamente uma daquelas cenas dos filmes do agente secreto com um 7 a seguir a dois zeros. Na luta corpo a corpo Drake mostra que se sabe defender mas o adversário é duro de roer e como habitual na série, a Naughty Dog mostra bem que Drake tem fragilidades que é humano e que tem limites. É um dos pontos que mais me cativou ao longo da série e o estúdio continua a mostrar que os personagens credíveis e humanos continuam a fazer parte.
A luta que se seguiu foi um reforçar de como o trabalho nas animações tem sido enorme e como dar vida a estes personagens é tão importante quanto o design de níveis, os variados e exóticos locais escolhidos para a jornada a nível mundial e claro, a componente gráfica da receita. Para livrar-se do gorila Drake decide abrir a porta do porão e a luta pela sobrevivência continua. Só quando Drake decide soltar a carga para derrubar a ameaça é que este se vê livre dele, somente para se ver envolvido num perigo ainda maior.
A acção não pára, e as ameaças também não. Drake tem que se desviar da carga que cai na sua direcção e quando acaba por ser atingido é atirado a voar avião fora, até que se segura na carga que conseguiu ficar presa a parte do avião. Se a escalada pelo comboio acima em Among Thieves foi de emocionar, no avião Drake parece querer deixar os jogadores ainda em mais suspense.
No conjunto das duas demonstrações em tempo real, Drake's Deception provou sem dúvida porque é um dos jogos mais aguardados do ano, porque é uma das novas propriedades intelectuais de maior popularidade que já estende o seu alcance a outros meios e deixou-nos ainda mais entusiasmados. A componente para vários jogadores presente no evento permite que os jogadores conheçam de antemão as melhorias e novidades para uma componente que tanto a Naughty Dog como a Sony querem que se afirme como de referência. Podemos dizer desde já que muito foi feito e mais vai igualmente ser inserido mas não queremos adiantar muito pois preferimos deixar o MP de Drake's Deception para quando a beta chegar à PlayStation Network.
Ainda não o temos mas já sabemos que o queremos. Uncharted 3: Drake's Deception é um daqueles jogos que nos faz desejar que todos fossem como ele mas que por ser tão único é que nos consegue cativar. Não há forma para expressar o que sentimos ao ver Drake em novas secções, é entusiasmante, é brilhante e acima de tudo é credível nunca deixando de lado o tom "hollywoodesco" da série. Esperem por Uncharted 3 a 1 de Novembro e preparem-se para assistir ao nascer de mais uma referência de destaque."

Nenhum comentário:

Postar um comentário