domingo, 27 de março de 2011

KILLZONE 3- MULTIPLAYER - PRIMEIRA IMPRESSÃO - ANÁLISE - DICA


Galera,
estou com o KILLZONE 3 e resolvi relatar a impressão do meu primeiro contato. Espero que entendam que é apenas uma impressão e que não necessariamente é algo definitivo, pois muitas coisas dependem de um tempo de observação e adaptação. Vamos lá:




1- GRÁFICOS: Primeiro parabenizo a SONY pelos gráficos do jogo. Muito bons, convincentes e com cores vivas (o que não tinha tanto no KZ2) e que me deu melhor impressão do que quando joguei pela primeira vez MEDAL OF HONOR, que apesar de ótimos gráficos tinha, no meu ponto de vista, pouco contraste e me deixava muito perdido por não conseguir rapidamente focar o que estava acontecendo na minha frente. Ao jogar COD, logo em seguida, me senti no PS2, no quesito gráficos. Portanto: gráfico é o ponto forte do jogo.

2- SOM E TRADUÇÃO: achei muito bom o som, mas não usei HEADSET para poder dizer algo mais. A tradução ficou boa. Alguns dizem que está muito dramatizada, mas acho que é o tom do jogo e, portanto, não há nada de errado. Dublagem ruim é diferente de não gostar de assistir um filme dublado, por exemplo.

3- CONEXÃO: Para iniciar o multiplayer é exigida a escolha de um local de preferência (EUA, EUROPA, AUSTRÁLIA, JAPÃO...), mas nada de Brasil, América do Sul ou Central. De todo modo, não pude reclamar de LAG em um primeiro momento.

Talvez aqui a primeira crítica ao jogo, não só a ele mas também a outros jogos, por ausência de algo similar ao que em COD é denominado de KILLCAM. Ela auxilia muito o jogador, especialmente os iniciantes, como eu, que não sabem nada sobre o jogo e nem mesmo como morreu. Por mais de uma vez eu voltei no RESPAW, andei um pouco em meio a confusão da batalha e simplesmente morri sem ter idéia do que houve; não vi ninguém e simplesmente cai morto no chão por um tiro certeiro. 

Acho que a KILLCAM também é importante para conferir o LAG, pois é quando percebo que aquele pente descarregado nem apareceu de fato no jogo e que eu estou na partida apenas para deixar os outos alegres.

4- RESPAW: Parte boa no RESPAW: você pode escolher, dependendo da modalidade de jogo (vi isso na modalidade em que os objetivos são modificados periodicamente) a possibilidade de escolher o respaw padrão ou uma localização tática. Muito interessante isso. Não sofri no RESPAW com situações ridículas de COD BLACK OPS, que na última quinta-feira, por exemplo, retornei no exato lugar para ser fuzilado antes de aparecer a arma empunhada nas mãos. Parecia que o meu adversário tinha um contrato de kill com o host.

5- EQUIPAMENTOS: As classes de armas e equipamentos podem ser modificadas com a evolução do jogo. Não tive ainda certeza do quanto, mas me pareceu um pouco menos do que COD. Também foi adotada uma sistemática de pontos para poder adquirir novos equipamentos. As armas são boas e miram com facilidade.

6- JOGABILIDADE: A maior dificuldade, talvez, esteja em entender no início a jogabilidade. Como dito acima, a falta de uma KILLCAM prejudica nesse aspecto, porque não conseguimos aprender com a visão do erro. Até certo ponto senti um certo caos, uma confusão generalizada, mas acredito que isso se deve quase que totalmente ao fato de não conhecer o mapa, detalhes do jogo e de estar excessivamente “doutrinado” pela Activision a ler o jogo com base nas premissas de COD.

Algo que ainda precisarei avaliar melhor é o seguinte: tive a impressão de que há uma tentativa de dar mais senso de “realidade” ao jogo, no quesito da movimentação no mapa, e por isso me pareceu que os movimentos são mais pesados, não havendo tanto malabarismo como ocorre em COD, tal como HIP FIRE, DROP SHOT, DOLPING DIVE etc. Nisso me parece uma certa desvantagem, pois a franquia COD apresente um estilo ARCADE que agrada muitas pessoas (não me refiro os erro apelativos de KILLSTREAKS e outras coisas, mas sim ao comportamento do "boneco" ou avatar que é posto à sua disposição). 

Também percebi que existem provilégios a serem adquiridos ao decorrer do jogo: alguns jogadores adquirem algum poder de desaparecer por uns instantes (invisibilidade ou algo do gênero). Apenas não tive tempo de observar melhor isso, mas o jogo não é desprovido de algo nesse sentido.

As armas são fáceis de mirar, apesar de não haver recurso de auxílio (ponto de mira) e me senti à vontade usando SNIPER, o que não é o meu caso em COD. A mira é muito simples, limpa, equilibrada e não dá aquela gastura de ter que controlar um “tremor” excessivo. Alguns mapas já estão me forçando a usar esse tipo de arma, que confesso que não tinha prazer em usar há muito tempo.

7- CONCLUSÃO DE UMA PRIMEIRA IMPRESSÃO: Jogo tem uma campanha me dá muita vontade de jogar, porque possui gráficos fora de série e um enredo que te deixa preso. Por isso já vale a compra.

O Multiplayer que ainda não parece ser o substituto completo de COD, mas certamente fará um digno contraponto, minando ainda mais a força da série que se tornou referência nos últimos anos. Acho que muitos que não se sentem tão felizes com COD terão nele a opção de um jogo diferente, com jogabilidade diferente, o que certamente é um ponto possitivo para quem está buscando fugir de COD definitivamente ou por alguns instantes. Não pretendo deixar COD, mas certamente terei uns momentos de jogo em KZ3 sem dúvida.

Talvez tivesse superado COD se tivessem ousado em “aceitar” algumas das qualidade desta franquia mais abertamente, deixando KZ3 um pouco mais ARCADE na jogabilidade e permitindo a customização mais ampla.

De todo modo, gostei muito e só tive um primeiro contato e certamente, acostumando com algumas diferenças de hoje verei que grande parte delas são, na verdade, qualidades do jogo.

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Valeu pela atenção.
Bom jogo e diversão.

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